A presente entrevista imaginária visa a ensaiar alguns aspectos teóricos e ideológicos sobre o processo de formação da linguagem na obra Gramatiquinha, de autoria do escritor Mário de Andrade. Já se passaram sessenta e cinco anos de sua trágica e incipiente morte. Porém seu pensamento sobre a linguagem ainda consta e inquieta muitos dos nossos estudiosos e pesquisadores. Torna-se cada vez mais atual e progressivo suas atitudes ideológicas que praticara no passado. Sobre tal projeção de análise salientamos que iremos direcionar o nosso olhar para as principais inquietudes do escritor paulistano e condiciona-las a uma maneira peculiar de estabelecer/encaixar suas idéias conforme prosseguimos nossas indagações. Iremos durante essa entrevista contribuir com nossas abstrações que serão expostas de maneira lógica e argumentativa. A contribuição desse ensaio visa a ampliar e difundir o pensamento marioandradiano sobre tal perspectiva de análise e instigar as possibilidades de estudo sobre suas investigações teóricas da linguagem brasileira.