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Literatura e perspectivismo ameríndio
Última modificación: 2018-02-04
Resumen
Este trabalho propõe pensar de que forma a renúncia de identidade, o fracasso do eu do sujeito implicado na literatura, de que nos fala Maurice Blanchot, revela uma abertura a um outro (J’est un autre, determina a famosa máxima de Rimbaud), a outros pontos de vista, que se constituem na própria escritura. Assim como no perspectivismo ameríndio – Lévi-Strauss definia a arte como parque natural do pensamento selvagem no pensamento domesticado -, na literatura, mais do que qualquer perseverança no ser ou fixação de identidade, o que interessa é justamente a instabilidade, a desterritorialização, o contato, o contágio, o devir.
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