Eventos Académicos, IV Congreso Internacional de Letras

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O devir da literatura: rastros e sobrevivências por uma abertura na história
Ana Paula Pizzi

Última modificación: 2018-02-04

Resumen


A história imprime seus vestígios nas coisas, e através dos vestígios, dos rastros, a arte capta uma origem vacilante, composta não apenas de história, mas também de toda lamentação dos esquecidos por ela. Esse trabalho propõe uma relação entre dois textos que tratam dessa incisão na história: o conto “Meu Tio O Iauaretê” de João Guimarães Rosa (1968) e o livro sobre o mito tupinambá “Meu Destino é Ser Onça” de Alberto Mussa (2009). A literatura que abre-se a esses esquecidos faz mais que oferecer sua vida e suas histórias, ela oferece seus olhos para que vejamos o mundo lá fora com a alma daqui de dentro: como um animal. Esse é o destino da literatura: virar onça para poder farejar vestígios e revelar sobrevivências.


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