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Arte, Infância, Memória e Educação
Última modificación: 2018-06-29
Resumen
Este artigo objetiva discutir, na obra de Walter Benjamin (1994; 2002; 2015), como a arte – compreendida como uma dimensão educativa – contribui para o exercício da liberdade a partir da infância. Discutir-se-ão, também, aspectos da memória e infância, acontecimentos e contextos sociais e culturais na formação cidadã da infância a partir de sua classe social. Entrecruzam-se brincadeiras, conversas cotidianas, dialetos e diálogos de escritores, analisados e refletidos pelo filósofo ensaísta. A arte, como experiência formativa, também se expressa nas diversas línguas e linguagens de pessoas das cidades, das zonas rurais e dos bairros berlinenses. Entrecruzam-se memórias de infância do filósofo e memórias de infância dos escritores; entrecruzam-se também fisiogonomias das cidades e fisionomias das pessoas e do próprio escritor. A criança se forma e constrói suas experiências também na convivência com canções, piadas e chistes, por isso, podem repetir expressões artísticas carregadas de beleza, mas, também, eivadas de preconceitos e ideologias.
Palabras clave
arte; infância; memória; educação; Walter Benjamin
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