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Focalizamos conexões entre história, memória e linguagem no diálogo com a educação. Tais conexões foram rastreadas por entre visões de mundo plurais, no imbricamento de experiências singulares, cujas concepções e percepções pressupõem dimensões simbólicas e políticas historicamente construídas, que se inscrevem, atravessam e deslocam o corpo humano ˗ locus, no qual experiências relativas ao patrimônio cultural ganham concretude ao acolherem sensibilidades, sociabilidades, práticas e saberes que reverberam na valorização ou não de um bem arquitetônico. A pesquisa de uma história do lugar e seu ensino nos provocaram a lançar um olhar atento para políticas de preservação arquitetônica na contemporaneidade. Para tanto: reportamo-nos às nossas experiências docentes, tecendo reflexões sobre processos de tombamento do patrimônio arquitetônico instaurados entre os anos 1995-2013, em Bragança Paulista (Brasil), mobilizando o dispositivo metafórico da colonização do presente pelo passado, com o intuito de problematizarmos tais processos, rastreando sensibilidades e sociabilidades que emergiram por entre suas páginas, assim como flagrar possíveis práticas e usos sociais dos bens tombados que pudessem trazer indícios da diversidade étnica, sexual, religiosa e política das comunidades que neles habitaram e viveram.

patrimonio cultural; corpo; experiências