Eventos Académicos, II Jornadas Internacionales "Sociedades Contemporáneas, Subjetividad y Educación"

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Violência sexual infantil e o “Projeto Escola que protege em Dourados⁄MS”: processo civilizador do corpo
Andréia Penco, Ademir Gebara

Última modificación: 2018-01-16

Resumen


O “Projeto Escola Que Protege: Mobilizando Profissionais em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes” desenvolve-se na linha de pesquisa História da Educação, Memória e Sociedade. O motivo da origem deste estudo é o elevado número de casos de crianças violentadas sexualmente que chegavam e ainda chegam para atendimento no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, subordinado à Secretaria Municipal de Assistência Social. A equipe do CREAS propôs, junto ao Comitê Municipal de Enfrentamento da Violência e de Defesa dos Direitos Sexuais de Crianças e Adolescentes de Dourados/MS – COMCEX, estratégias para enfrentar a questão da violência sexual. O objetivo central é colocar a discussão da violência sexual infantil em um plano cultural não apenas jurídico. A abordagem da pesquisa será qualitativa, inicialmente com observação desprovida de roteiro; constituiremos um corpus documental a título de amostragem, permitindo desenvolvimento de técnicas de pesquisa, com a construção de roteiros de observação. A partir destas observações e discussão sobre problemas e possibilidades indicadas na amostra, serão elaboradas questões recolhendo dados contemplando diferentes atores e suas percepções. Serão analisados também registros documentais. Aventamos como hipótese inicial que a percepção da família sobre violência sexual é diferente daquela entendida pela legislação e pelos profissionais que atuam diretamente com a criança. É interessante trabalhar com diferentes percepções de violência sexual, neste sentido, a Teoria dos Processos Civilizadores de Norbert Elias, poderá se constituir em uma referência para a abordagem do tema.


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