Eventos Académicos, II Jornadas Internacionales "Sociedades Contemporáneas, Subjetividad y Educación"

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Adolescentes e jovens nas manchetes dos jornais impressos do município de Dourados / MS
Elizabete Velter Borges, Magda Sarat

Última modificación: 2018-01-17

Resumen


Este trabalho de dissertação evidencia a possibilidade de estudos numa perspectiva histórica e sociológica tendo dois jornais impressos locais como fonte de pesquisa. Teve como objetivo compreender a concepção de adolescente e jovem, enquanto objeto de estudo relacionado a indivíduos na faixa etária de 12 a 21 anos de idade de acordo com os ordenamentos legais. A proposta foi analisar o discurso das manchetes e notícias jornalísticas relacionadas a estes indivíduos nos respectivos jornais. Portanto, buscamos refletir acerca dos sentidos atribuídos nas fontes pesquisadas, aos adolescentes e jovens, identificar e selecionar as notícias que envolveram os mesmos. Os dados coletados figuram no triênio de 2002, 2003 e 2004 em dois jornais impressos que circulam no município de Dourados e região: O Progresso e Diário MS, por meio de uma abordagem teórico-metodológica de análise do discurso destas manchetes jornalísticas. Tais manchetes foram eleitas de acordo com critérios de seleção dos dados, segundo as unidades de registro e categorias de análise visando a compreensão destes sujeitos na fonte pesquisada de acordo a dimensão da realidade vivida por estes sujeitos (adolescentes e jovens). Este estudo, por meio da amostragem no triênio pesquisado, permitiu constatar que o acesso dos adolescentes e jovens ao discurso jornalístico, independente do enquadramento da notícia, seja como autor, agressor ou vítima, é considerado significativo, porém há pouca contribuição no questionamento quanto a realidade que estes sujeitos estão submetidos, tornando-se possível verificar que o jornal favorece a publicação de noticiários sensacionalista, que fogem da realidade do cotidiano, com a finalidade de persuadir o leitor, para manchetes relacionadas a violência, especialmente com adolescentes e jovens, sendo os mais vulneráveis socialmente, e contribui para que a circunstância continue como está.


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